"Similia similibus curantur" - (Semelhantes são curados por semelhantes, base terapêutica da homeopatia).
Em 1810 Christian Friedrich Samuel Hahanemann, após muitos anos de estudos publica seu primeiro livro onde expõe a teoria e o método terapêutico da homeopatia (do grego: homoios – semelhança, epathos - dor, sofrimento).
Além disso mostra que a arte de curar deve ser perfeita, lógica e segura, que as doenças ocorrem, por alterações de energia do indivíduo e que a cura através do tratamento homeopático se dá porque este leva o organismo a reagir. Assinala ainda, que toda substância capaz de provocar estes mesmos sintomas em uma pessoa sadia é capaz de curar estes mesmos sintomas em uma pessoa doente.
Ainda hoje, entender (e explicar) como os remédios homeopáticos agem é um grande mistério. Sabe-se que, em vez de atacar os efeitos, como fazem os tradicionais, eles estimulam o corpo a reagir, muitas vezes injectando substâncias que têm exactamente o mesmo efeito que a própria doença – um princípio semelhante ao das vacinas. Com uma diferença: são tão diluídos que a matéria original desaparece no processo. A Lei do Infinitesimal de Hahnemann, ou seja, ele acreditava de que quanto mais diluído, mais potente é seu efeito, é um dos principais conceitos da homeopatia.
Esses princípios consideram o indivíduo como um Todo. Por isso, a Homeopatia trata o paciente de forma global, buscando o equilíbrio.
A Homeopatia utiliza medicamentos preparados por dinamização (diluições e agitações sucessivas), que liberam das substâncias os seus poderes energéticos.
Para curar um paciente, o Homeopata deve conhecê-lo profundamente, procurando o medicamento que provocou no homem sadio sintomas semelhantes. Este profissional necessita uma consulta e de um exame físico minucioso, para determinar estes sintomas com clareza.
O tratamento pela Homeopatia deve ser feito apenas por profissionais habilitados, isto é, que tenham o curso de especialista. Os únicos profissionais que podem receitar medicamentos homeopáticos são os Homeopatas certificados.
Hoje, existem perto de 2500 medicamentos homeopáticos no mercado e, a cada ano, dezenas de novas fórmulas são testadas. Eles são feitos à base de plantas, minerais, animais (tintura de moluscos e até veneno de cobra) e drogas químicas (caso da penicilina). Alguns homeopatas usam apenas uma dessas substâncias catalogadas e cujos efeitos são bem conhecidos - como Arnica, Belladona ou Natrum muriaticum. Outros admitem misturar dois ou mais em busca da combinação ideal para o paciente.
O medicamento homeopático trata não apenas uma sinusite, um problema de excesso de peso, uma tuberculose, mas, também, os medos e as dificuldades. Pode acontecer a Homeopatia demorar mais do que os medicamentos que a Medicina Convencional fornece, para curar totalmente os sintomas. Entretanto, deve-se ter em mente que o mais importante não é extinguir uma febre ou uma amigdalite, por exemplo, mas, sim, acabar com os factores que proporcionam ao seu aparecimento.
Uma vez extintos estes factores, os sintomas desaparecem e, o que é mais importante, de uma forma duradoura.
Algumas vezes, o estado de gravidade da doença não permite a reversão dos danos causados, com nenhum medicamento (casos de SIDA, determinados casos de cancro, etc). Porém, pode-se propiciar uma condição de vida mais digna ao paciente com o remédio homeopático
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA HOMEOPATIA
- A Homeopatia baseia-se em leis naturais fixas e imutáveis e são 4, os seus Princípios Fundamentais:
- A Homeopatia baseia-se em leis naturais fixas e imutáveis e são 4, os seus Princípios Fundamentais:
1.Lei dos Semelhantes (ou da Simitude)
Hahnemann retomou o princípio da semelhança de Hipócrates (460 -377 a .C.), quando realizou a primeira experiência com Quinina em si mesmo e sentiu que havia encontrado a resposta à sua procura de uma arte de curar lógica e realmente eficaz. Realizou as suas experiências com metodologia científica, obtendo resultados que podem ser reproduzidos quantas vezes se desejar.
Hahnemann retomou o princípio da semelhança de Hipócrates (460 -
Pela Lei dos Semelhantes, as substâncias existentes na natureza (de origem mineral, vegetal e animal) têm a potencialidade de curar os mesmos sintomas que são capazes de produzir. Exemplificando de uma maneira bem simples: se uma pessoa ingerir doses tóxicas de uma substância chamada Arsenicum Album, irá apresentar sintomas tais como dores gástricas, vómitos e diarreia e se, por outro lado, se dermos essa mesma substância, preparada pelo método Homeopatico, a um doente que apresenta dores gástricas, vómitos e diarreia com características semelhantes àquelas causadas pela substância em questão, obteremos como resultado a cura desses sintomas.
2 . Lei da individualização
Não existem dois seres humanos exactamente iguais na saúde ou na doença; cada um tem a sua individualidade, a sua impressão digital.
As experiências que são realizadas pela administração de uma determinada substância a um grupo de indivíduos (chamados de “cobaias”), considerados saudáveis após passarem por exames clínico e laboratorial e que não sabem que substância estão a experimentar. Em cada experiência, os sintomas físicos, mentais, emocionais, as sensações e alterações no modo de ser e estar, de reagir e interagir com o meio, que vão surgindo nas “cobaias”, vão sendo cuidadosamente anotados e posteriormente, classificados e analisados, dando origem ao que chamamos de Patogénese.
Muitos medicamentos foram experimentados e reexperimentados várias vezes e por muitos autores. Outros medicamentos foram menos estudados e necessitam de novas experiências para ampliar o conhecimento com relação ao seu campo de actuação ou potencialidade curativa. É a esses conjuntos de sintomas de um determinado medicamento registrados em livros específicos, que o Homeopata recorre a fim de encontrar o medicamento mais adequado a cada caso, o medicamento que chamamos de Simillimum.
As experiências que são realizadas pela administração de uma determinada substância a um grupo de indivíduos (chamados de “cobaias”), considerados saudáveis após passarem por exames clínico e laboratorial e que não sabem que substância estão a experimentar. Em cada experiência, os sintomas físicos, mentais, emocionais, as sensações e alterações no modo de ser e estar, de reagir e interagir com o meio, que vão surgindo nas “cobaias”, vão sendo cuidadosamente anotados e posteriormente, classificados e analisados, dando origem ao que chamamos de Patogénese.
Muitos medicamentos foram experimentados e reexperimentados várias vezes e por muitos autores. Outros medicamentos foram menos estudados e necessitam de novas experiências para ampliar o conhecimento com relação ao seu campo de actuação ou potencialidade curativa. É a esses conjuntos de sintomas de um determinado medicamento registrados em livros específicos, que o Homeopata recorre a fim de encontrar o medicamento mais adequado a cada caso, o medicamento que chamamos de Simillimum.
3 . Lei da infinitesimalidade
No início de suas experiências, Hahnemann usava medicamentos diluídos, porém ainda contendo matéria. Com o tempo foi percebendo que essas diluições ainda eram fortes para causarem, às vezes, sérias agravações na condição do doente quando os medicamentos eram administrados aos pacientes. Devido a essas reacções indesejáveis, passou a diluir cada vez mais os medicamentos, percebendo que obtinha melhores resultados quando eram também agitados. Foi assim que chegou às doses infinitesimais (extremamente diluídas) e dinamizadas.
Observou que à medida em que a massa ia sendo diluída, mais energia as substâncias pareciam desprender pelo processo de agitação. Não era a quantidade de substância que importava, ao contrário, quanto menor a quantidade presente e quanto mais agitada era a diluição, maior potencial de energia curativa possuíam. Portanto, o medicamento homeopático é uma forma de energia que actua sobre a Energia Vital dos seres vivos. A dose diminuta prescrita pelo Homeopata, não é mera diluição ou atenuação da droga forte. A esta dose é o que se chama potência, isto é, algo que possui poder.
As doses mínimas e dinamizadas, que sempre foram e continuam sendo inseparáveis da prática homeopática, têm sido com certeza o maior obstáculo à aceitação e adopção desse método terapêutico com maior amplitude pelos médicos em geral.
No início de suas experiências, Hahnemann usava medicamentos diluídos, porém ainda contendo matéria. Com o tempo foi percebendo que essas diluições ainda eram fortes para causarem, às vezes, sérias agravações na condição do doente quando os medicamentos eram administrados aos pacientes. Devido a essas reacções indesejáveis, passou a diluir cada vez mais os medicamentos, percebendo que obtinha melhores resultados quando eram também agitados. Foi assim que chegou às doses infinitesimais (extremamente diluídas) e dinamizadas.
Observou que à medida em que a massa ia sendo diluída, mais energia as substâncias pareciam desprender pelo processo de agitação. Não era a quantidade de substância que importava, ao contrário, quanto menor a quantidade presente e quanto mais agitada era a diluição, maior potencial de energia curativa possuíam. Portanto, o medicamento homeopático é uma forma de energia que actua sobre a Energia Vital dos seres vivos. A dose diminuta prescrita pelo Homeopata, não é mera diluição ou atenuação da droga forte. A esta dose é o que se chama potência, isto é, algo que possui poder.
As doses mínimas e dinamizadas, que sempre foram e continuam sendo inseparáveis da prática homeopática, têm sido com certeza o maior obstáculo à aceitação e adopção desse método terapêutico com maior amplitude pelos médicos em geral.
Por lidar com sintomas subjectivos e com um tipo de energia extremamente subtil, as pesquisas devem ser realizadas dentro de um novo paradigma, com outros instrumentos de avaliação e análise dos resultados.
4. Medicamento Único
Hahnemann recomendava o uso de apenas um medicamento de cada vez, ou seja, o medicamento que provocava o maior número de sintomas que o paciente apresenta.
Existem divergências, como em todos as especialidades médicas e em todas as áreas do conhecimento humano, entre as várias escolas homeopáticas em todo mundo. Todas têm as suas razões e ponderações.
Temos basicamente duas tendências: a Unicista, que usa apenas um medicamento para tratar todos os sintomas de um determinado paciente, e a Pluralista, que usa vários medicamentos, um para cada grupo de sintomas do paciente, como é feito na Alopatia.
4. Medicamento Único
Hahnemann recomendava o uso de apenas um medicamento de cada vez, ou seja, o medicamento que provocava o maior número de sintomas que o paciente apresenta.
Existem divergências, como em todos as especialidades médicas e em todas as áreas do conhecimento humano, entre as várias escolas homeopáticas em todo mundo. Todas têm as suas razões e ponderações.
Temos basicamente duas tendências: a Unicista, que usa apenas um medicamento para tratar todos os sintomas de um determinado paciente, e a Pluralista, que usa vários medicamentos, um para cada grupo de sintomas do paciente, como é feito na Alopatia.
Eis algumas Escolas ou Vertentes da Homeopatia :
UNICISMO: É o método mais tradicional e mais difundido entre os homeopatas. Defende que cada pessoa deve ser tratada com um único remédio, escolhido de acordo com suas características pessoais e seu estilo de vida.
PLURALISMO: Os médicos que seguem essa linha receitam dois ou mais medicamentos, que devem ser tomados de forma alternada. O objectivo é fazer com que um remédio complemente o outro.
COMPLEXISMO: Nessa linha, os médicos também receitam dois ou mais remédios. A diferença é que, em vez de alternar, todos são tomados simultaneamente, quase sempre várias vezes por dia.
ORGANICISMO: É a linha mais próxima da medicina alopática. O médico pergunta ao paciente quais são suas queixas imediatas e receita o medicamento com objectivo de curar os órgãos doentes.
PLURALISMO: Os médicos que seguem essa linha receitam dois ou mais medicamentos, que devem ser tomados de forma alternada. O objectivo é fazer com que um remédio complemente o outro.
COMPLEXISMO: Nessa linha, os médicos também receitam dois ou mais remédios. A diferença é que, em vez de alternar, todos são tomados simultaneamente, quase sempre várias vezes por dia.
ORGANICISMO: É a linha mais próxima da medicina alopática. O médico pergunta ao paciente quais são suas queixas imediatas e receita o medicamento com objectivo de curar os órgãos doentes.
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