Iridologia

A Iridologia é uma técnica de diagnóstico e avaliação por meio da análise da íris, normalmente registada por fotografia ou por computador.

No nosso organismo existem microssistemas capazes de dar informações sobre o todo, no entanto, a íris é o mais perfeito microssistema do ser humano.

Fraquezas inerentes ou adquiridas podem ser reconhecidas com a visualização da íris. São incluídas a cor do olho e as suas várias estruturas.

Com o estudo da iridologia, pode-se determinar a forma como o indivíduo elabora os seus processos de aprendizagem, expressão, modificação e gestão de relacionamentos, desde a infância.

A iridologia é de implementação simples, económica e não invasiva, através deste método de análise podemos recuperar com mais eficiência o equilíbrio da saúde e bem-estar.

O desenvolvimento sofrido pela iridologia desde os tempos antigos proporcionou aos seus seguidores estabelecer um verdadeiro mapeamento da região: íris da direita está relacionada aos órgãos do corpo posicionados do lado esquerdo, e os órgãos do lado direito podem ser analisados através da íris esquerda. Esses dois mapas dividem-se em sete anéis concêntricos a partir do centro do globo ocular, isto é, da pupila:

• 1º Anel – conectado ao estômago.
• 2º Anel – relacionado ao intestino.
• 3º Anel – reflecte todos os órgãos internos.
• 4° e 5º Anéis – correspondem a estruturas musculares e ósseas.
• 6º Anel – representa o sistema circulatório.
• 7º Anel – relaciona-se com pele do ser humano.

A íris também tem um segundo tipo de leitura, efectuada no sentido horário, partindo-se do centro da metade superior, nesse caso, o mapa iridológico é dividido em 12 grandes sectores (correspondentes às áreas da cabeça e do cérebro, do rosto e da garganta, da coluna vertebral, dos pulmões, do abdómen, e assim sucessivamente). Cada destes é subdividido, por sua vez, num total de 45 minúsculos sectores.

 A Iridologia é um método unicamente diagnóstico, portanto, não podem ser executadas curas com este método.

Após o diagnóstico, o terapeuta selecciona qual o melhor método terapêutico, tais como Naturopatia, Fitoterapia, etc., observando-se os progressos por meio de periódicas análises iridológicas.

Origem e História

Documentos encontrados entre 1000 e 200 a.C. referem-se à leitura das doenças através dos olhos. Mas a moderna iridologia surgiu em fins do século 19, através da obra do médico húngaro Ignatz Von Peczeley. Quando rapaz, ao capturar uma coruja, acidentalmente quebrou-lhe uma das patas. Pouco depois, Ignatz notou o aparecimento de uma listra escura na parte inferior do olho do pássaro. Pôs uma tala na pata da coruja e cuidou dela, esperando que ficasse completamente curada. Mas continuou observando. Nos anos que se sucederam, viu que, nos olhos da ave, em lugar da listra negra, havia linhas brancas e sinuosas.

Essa descoberta acabou por deixá-lo fascinado, e, ao se formar em medicina, em Budapeste, passou a estudar os olhos de diversos pacientes. Usava um enfoque inverso: diagnosticava a doença que os acometia e tentava verificar se reflectia nos seus olhos.

Muitos outros especialistas ocuparam-se do estudo da iridologia, como Louis Vannier, para quem o método permitia definir o estado orgânico do indivíduo, as suas alterações passadas e distúrbios funcionais do presente.

Outro pesquisador, Gaston Verdier, descobriu mais de 160 pontos num olho e 160 no outro, correspondentes aos órgãos do corpo humano.

A iridologia, é uma ciência que permite, graças à observação da íris, detectar perturbações orgânicas, metabólicas, nutricionais, nervosas, hormonais e certas patologias. Isto é possível estudando os numerosos sinais que devemos descodificar e interpretar segundo uma técnica rigorosa.