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Oligoterapia

Os Oligoelementos são substâncias que devem existir no corpo em pequenas quantidades.
O simples facto de um organismo estar carente de uma ou várias destas substâncias dá origem a diversas patologias devido a determinadas reacções bioquímicas não se efectuarem ou não se efectuarem nas proporções adequadas. Isto acaba por alterar todo o funcionamento metabólico do corpo e dessa forma dar origem a patologias com todas as queixas e sintomas.
Era suposto a alimentação fornecer todos estes micronutrientes mas hoje em dia com a Agricultura intensiva e acelerada e com os solos empobrecidos, as plantas não conseguem sintetizar esses Oligoelementos e eles acabam por não fazer parte dos alimentos que consumimos.
Como se não bastasse a maneira de os preparar (cozinhar) nem sempre é a melhor e assim os poucos que por vezes ainda existem acabam por não serem aproveitados.
Os ritmos da vida moderna aceleram e desgastam os Oligoelementos que ainda possam existir no corpo, levando o corpo a um estado de cansaço e exaustão e a desequilíbrios de toda a ordem com as respectivas consequências.
Isto acaba por resultar em doenças funcionais em que a pessoa anda indisposta, irritável, cansada, deprimida, ansiosa, com perturbações de sono, etc.
A Oligoterapia permite ao organismo restabelecer-se por si mesmo e dessa forma voltar ao seu funcionamento normal.
Os Oligoelementos têm por função actuar como catalisadores das inúmeras reacções químicas existentes no organismo. A sua falta acaba por alterar as reacções químicas que ocorrem nele de onde advêm problemas funcionais e que acabam por resultar em patologias que só se resolvem quando o equilíbrio é restabelecido.
A Oligoterapia iniciou-se em 1890 com Gabriel Bertrandque descobre a importância do Manganês no Aspergillus Níger. Nos anos 30, Jacques Ménetrier realiza importantes estudos clínicos que são base da Oligoterapia natural.
Todos conhecemos a importância que as enzimas têm nas reacções químicas do nosso corpo. No entanto muitas das vezes desconhecemos que elas precisam dos oligoelementos para fazerem o seu trabalho. São eles que fornecem à enzima a energia para que a reacção química ocorra. Desta forma são os Oligoelementos que em ultima instância regulam e permitem as trocas metabólicas dentro e fora das células, mantendo dessa forma todo o equilíbrio bioquímico do corpo.
Como se depreende a Oligoterapia actua em profundidade indo corrigir as reacções bioquímicas do corpo e dessa forma reequilibrá-lo levando-o de volta a um funcionamento mais normal e mais natural.

ELEMENTOS QUÍMICOS E OLIGOELEMENTOS
São aproximadamente 29 oligoelementos utilizados para os diversos tratamentos de patologias. Como referência para pescrição utiliza-se os símbolos a tabela períodica que contem todos os elementos químicos.

Alumínio, Bismuto, Boro, Cálcio, Cobalto, Cobre, Enxofre, Estanho, Ferro, Flúor, Fósforo, Germânio, Iodo, Lítio, Magnésio, Manganês, Molibdênio, Níquel, Ouro, Potássio, Platina, Prata, Rubídeo, Selênio, Sílicio, Sódio, Titânio, Vanádio, Zinco

  1.                                              
    Elementos
    Funções
    Fontes
    Consequências da carência
    Observações
    Ferro
    Indispensável na formação dos glóbulos vermelhos e enzimas
    Fígado, rins, ovos, leguminosas, nozes, cereais integrais
    Anemia
    A anemia provoca palidez, palpitações, dificuldade respiratória, fadiga
    Iodo
    Constituinte das hormonas tiróideias
    Sal, peixe
    Crianças: hipotiroidismo
    Adultos: hipotiroidismo, bócio, etc.
    Hipotiroidismo - diminuição na produção de hormonas da tiroideia causando ganho de peso, sonolência, etc.
    Selénio
    Contribui para um melhor funcionamento de oxigénio ao coração, para a elasticidade dos tecidos
    Plantas, variando com a composição dos solos, carne.
    Alterações cardíacas e musculares
    Exagero na suplementação induz perda de cabelo, dermatite e irritabilidade, etc.
    Zinco
    Ajuda indispensável para muitas enzimas

    Atraso no crescimento, incapacidade na cicatrização das feridas, diminuição da acuidade do paladar e olfacto
    Vómitos, alterações gastrintestinais
    Crómio
    Influência na acção da insulina e no equilíbrio dos níveis de colesterol
    Verduras frescas, levedura de cerveja
    Intolerância à glicose

    Cobalto
    Papel relevante na formação da hemoglobina em conjunto com outros, requer-se como constituinte da vitamina B12
    Leite e queijo, peixe, ovos, alimentos de origem animal
    Deficiência de B12

    Cobre
    Como o cobalto e o ferro participa na formação da hemoglobina e activa a Vitamina C; constituinte de enzimas, importante na absorção do ferro
    Fígado, cogumelos, ostras, uvas
    Anemia, atrasos no crescimento, deterioração mental, alterações do cabelo, hipotermia
    Hipotermia - temperatura corporal muito abaixo dos 37ºC
    Manganésio
    Ajudante da vitamina B1, ajudante de enzimas e metabolismo dos hidratos de carbono
    Levedura de cerveja, cebola, folhas de aveia, feijões e ervilhas secas
    Alterações da capacidade de coagulação do sangue

    Molibdénio
    Constituinte de enzimas

    Cancro do esófago

    Flúor
    Água, peixes e crustáceos
    Saúde óssea e dentária, prevenção da osteoporose
    Cárie dentária, osteoporose


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