Os óleos essenciais têm acção sobre a mente, a alma e o corpo humano, e induzem ao desenvolvimento da capacidade olfactiva, há tanto tempo obscurecida pela infinidade de cheiros sintéticos que inundam os ambientes modernos. Para os antigos alquimistas, os óleos essenciais das plantas sintetizavam a chamada quinta essência.
No trabalho com a Aromaterapia é recomendável uma visão holística e menos reducionista quando da abordagem dos princípios que regem a acção dos óleos essenciais sobre a natureza humana, uma vez que esta arte, por si só, é um tratamento holístico, com profunda acção sobre o corpo, a mente e as emoções.
Óleos Naturais e Óleos Sintéticos
Além dos óleos voláteis obtidos de plantas (fitogênicos), produtos sintéticos são encontrados no mercado. Esses óleos sintéticos podem ser imitações dos naturais ou composições de fantasia e costumam ser muitas vezes denominados de "essências". Para uso farmacêutico, somente os naturais são permitidos pelas farmacopéias, e no emprego,
dentro da Aromaterapia, jamais devemos fazer uso de criações sintéticas. Excepções são aqueles óleos que contêm somente uma substância, como o óleo volátil de baunilha (que contém vanilina). Nesses casos, algumas farmacopéias permitem também os equivalentes
sintéticos e sua acção limita-se puramente à sua química.
Aplicação Fitoterápica dos Óleos Essenciais
“Em todas as nossas investigações da natureza, devemos observar que quantidades ou doses do corpo são necessárias para um dado efeito, e devemos nos precaver de superestimá-las ou de subestimá-las.” (Francis Bacon)
O facto dos óleos essenciais existirem em concentrações muito elevadas exige que as orientações fornecidas e os cuidados a observar devam ser seguidos exatamente como demonstrado logo adiante.
Existem inúmeras formas de aplicação nas quais os óleos essenciais podem ser utilizados: em massagens (diluídos em óleo vegetal), compressas, banhos, "escalda-pés",nebulizações, difusões, inalação directa, ingestão oral, entre outras.
A forma mais adequada será sempre circunstancial, quer dizer, em cada situação pode-se identificar qual a melhor aplicação a ser feita para aquele cliente específico
considerando-se suas características e suas necessidades.
Recomenda-se, sempre que possível, a utilização dos óleos essenciais como coadjuvante, integrada a um tratamento fitoterápico porventura previsto. Pode-se obter respostas mais intensas e mais seguras agindo dessa forma.
No trabalho com a Aromaterapia é recomendável uma visão holística e menos reducionista quando da abordagem dos princípios que regem a acção dos óleos essenciais sobre a natureza humana, uma vez que esta arte, por si só, é um tratamento holístico, com profunda acção sobre o corpo, a mente e as emoções.
Óleos Naturais e Óleos Sintéticos
Além dos óleos voláteis obtidos de plantas (fitogênicos), produtos sintéticos são encontrados no mercado. Esses óleos sintéticos podem ser imitações dos naturais ou composições de fantasia e costumam ser muitas vezes denominados de "essências". Para uso farmacêutico, somente os naturais são permitidos pelas farmacopéias, e no emprego,
dentro da Aromaterapia, jamais devemos fazer uso de criações sintéticas. Excepções são aqueles óleos que contêm somente uma substância, como o óleo volátil de baunilha (que contém vanilina). Nesses casos, algumas farmacopéias permitem também os equivalentes
sintéticos e sua acção limita-se puramente à sua química.
Aplicação Fitoterápica dos Óleos Essenciais
“Em todas as nossas investigações da natureza, devemos observar que quantidades ou doses do corpo são necessárias para um dado efeito, e devemos nos precaver de superestimá-las ou de subestimá-las.” (Francis Bacon)
O facto dos óleos essenciais existirem em concentrações muito elevadas exige que as orientações fornecidas e os cuidados a observar devam ser seguidos exatamente como demonstrado logo adiante.
Existem inúmeras formas de aplicação nas quais os óleos essenciais podem ser utilizados: em massagens (diluídos em óleo vegetal), compressas, banhos, "escalda-pés",nebulizações, difusões, inalação directa, ingestão oral, entre outras.
A forma mais adequada será sempre circunstancial, quer dizer, em cada situação pode-se identificar qual a melhor aplicação a ser feita para aquele cliente específico
considerando-se suas características e suas necessidades.
Recomenda-se, sempre que possível, a utilização dos óleos essenciais como coadjuvante, integrada a um tratamento fitoterápico porventura previsto. Pode-se obter respostas mais intensas e mais seguras agindo dessa forma.
As diversas aplicações serão discutidas a seguir:
· massagem aromática
· difusão
· nebulização
· inalação direta
· banho aromático
· "escalda-pés" aromático
· compressa aromática
· ingestão oral
Cuidados na Utilização de Óleos Essenciais
Os óleos essenciais possuem forças voláteis em extrema concentração (cada gota deóleo corresponde à cerca de 30 g do material vegetal) e cuja acção se faz imediatamente
sobre o organismo humano.
Assim, os cuidados naturalmente dedicados durante a aplicação de qualquer
tratamento devem ser redobrados quando de sua utilização. Principalmente, deve ser
observado o que se segue:
01. bebés e crianças pequenas: só fazer uso de óleos essenciais em quantidades
extremamente diluídas.
02. gestantes: durante a gestação e o trabalho de parto, os óleos essenciais podem ser de grande valia, mas só devem ser utilizados sob a orientação de pessoa qualificada; devem ser evitados os óleos indicados a seguir, pois podem induzir ao aborto ou causar prejuízos ao feto: alecrim, esclaréia, funcho, hortelã, hissopo,junípero, manjerona, poejo, sálvia.
03. epilepsia: portadores de epilepsia devem evitar os óleos indicados a seguir, pois podem desencadear um ataque: absinto, alecrim, funcho, hissopo, sálvia.
04. armazenamento: os óleos essenciais precisam ser armazenados em vidros escuros, ao abrigo da luz, em locais sem grandes variações de temperatura e fora do alcance de crianças e animais.
05. diluição: a menos que haja orientação específica para isso, nunca deve ser utilizado o óleo puro, sem diluição, directamente sobre a pele.
06. uso tópico: sempre que se fizer uso de um óleo essencial sobre a pele, deve ser feito antes um teste em uma pequena região de pele (geralmente se utiliza o cotovelo) antes de aplicá-lo, a fim de se observar a possibilidade de alguma reação.
07. mãos: sempre lavar as mãos após manusear frascos ou trabalhar com óleos essenciais; nunca levar as mãos aos olhos antes de lavá-las.
08. fogo: os óleos essenciais são inflamáveis e, portanto, todo cuidado durante seu manuseio, principalmente quando se fizer uso de aromatizantes à vela.
09. plásticos e borrachas: alguns óleos essenciais são solventes, portanto, deve-se evitar seu contacto com plásticos e borrachas.
10. ingestão oral: não deve ser feita ingestão oral de óleos essenciais, a não ser que exista orientação específica para tal.
11. homeopatia: antes de se fazer uso concomitante de óleos essenciais e medicação homeopáticos, deve ser procurada orientação médica pois alguns óleos cancelam os efeitos de alguns destes medicamentos.
12. dúvida: não deve ser feito uso de óleos essenciais quando se estiver em dúvida quanto à espécie, a dosagem ou qualquer outro aspecto de sua utilização.
13. óleos tóxicos para ingestão: qualquer óleo essencial pode ser tóxico, quando em dose elevada; alguns, no entanto, nunca devem ser ingeridos, mesmo em pequenas doses: tuia, arruda, artemísia, hissopo, anis, funcho.
Outros cuidados com óleos essenciais:
* Evite passar puros os seguintes óleos, pois podem causar queimaduras ou ardência: Capim limão, citronela, canela cascas, mostarda I, arruda, tomilho vermelho, tagetes, cominho comum, oréganos (menos o lavanda), cravo da índia e
palmarosa.
* Podem ser tóxicos os seguintes óleos se empregados via oral e mesmo em massagem ou inalações evite em grávidas: salsa (planta e sementes), cálamo, acácia, folhas, bétula doce, wintergreen, poejos, manjericão exótico e de cheiro, mostarda I,arruda.
* Os seguintes óleos podem ocasionar manchas de pele se após seu uso tomar-se sol: Grapefruit, bergamota, limão, laranja da terra, lima, cominho comum, arruda.
* Mantenha longe de criança vidros contendo óleos essenciais.
* Em caso de alergias, irritação ou efeitos colaterais suspenda qualquer uso que esteja sendo feito.
* Seguindo esta normas de segurança você se garante de não ter problemas ou intoxicações com o uso de óleos essenciais podendo assim usufruir de tudo o que a natureza têm a nos oferecer de melhor e sem riscos.
* Internamente não se utilizam os óleos de boldo do Chile, arruda, sassafrás, absinto, sálvia,poejo, wintergreen, pois podem ser tóxicos. Externamente não há p oblemas, desde que diluídos.
Contra-indicações
Gravidez: Evitar os óleos de cânfora, tuia, sálvia, sálvia esclaréia, funcho, ervadoce, anis estrelado, dill (endro), wintergreen, bétula.
Distúrbios do fígado: Evitar os óleos de menta e hortelã, casca de canela, acácia, funcho, erva-doce, anis estrelado, cravo, pennyroyal, buchu, sassafrás, savin e óleos ricos em furanocumarinas.
Distúrbios renais: Evitar os óleos de limão, bergamota, salsa, wintergreen, bétula.
Pressão alta: Evitar óleos que contenham cânfora.
Pressão baixa: Evitar os óleos de alho, cebola, lavanda, pau rosa, palma rosa, eucalipto glóbulus.
Epilepsia: Evitar os óleos de cânfora, alecrim da horta.
Hemofilia, distúrbios na coagulação do sangue: Evitar os óleos de wintergreen,
bétula doce.
Glaucoma e hiperplasia prostática: Evitar óleos de citronela, capim cidreira, capim
limão.
Depressão: Evitar os óleos de lavanda, pau rosa, ho wood, melissa, valeriana, rosa.
EM CASO DE ACIDENTE COM INGESTÃO DE ÓLEO ESSENCIAL, DEVE-SE
INGERIR LEITE INTEGRAL PURO EM QUANTIDADE E BUSCAR CUIDADOS
MÉDICOS IMEDIATOS.
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