A palavra
meditação vem do latim, meditare, que significa voltar-se para o centro
no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de
si. Em sânscrito, é chamada dhyana,
obtida pelas técnicas de dharana (concentração), no chinês dhyana
torna-se Ch'anna e sofre uma contração tornando-se Ch'an e Zen em japonês,
significa concentrar intensamente o espirito em algo.
Encontra-se
no meio de dois pólos; a concentração e a contemplação. É comumente associada a
religiões orientais. Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga
quanto a humanidade. Não sendo exatamente originária de um povo ou região,
desenvolveu-se em culturas diferentes e recebeu vários nomes, floresceu no Egipto
(o mais antigo relato), Índia, o povo Maia, etc. Apesar das questões
tradicionalmente relacionadas à espiritualidade da sua prática, a meditação
pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em
um contexto não religioso.
Faz parte das
componentes práticas mais divulgadas,
como o yoga, as artes marciais e o budismo, com as suas técnicas, consegue-se
ajudar o praticante a alcançar a paz interior, relaxamento profundo e muitas vezes a alcançar uma componente
espiritual.
No Ocidente, é muitas vezes usada fora de qualquer
contexto religioso, conseguindo-se grandes resultados em programas de redução
de stress, provas científicas sugerem
que a meditação pode ajudar a melhorar problemas de stress, ansiedade, depressão,
fadiga, insónia, distúrbios gastrointestinais, asma, hipertensão, entre outros.
De um modo
geral, é vista como uma excelente prática para melhorar o humor naqueles que
lidam com doenças crónicas. Além disso tipos específicos de meditação podem ser
úteis no tratamento, por exemplo, na redução da frequência e intensidade da
asma que atinge algumas pessoas.
Pode ser praticada
em qualquer postura, estando a pessoa quieta ou a mexer-se, mas consiste geralmente,
em focalizar a sua atenção usando uma palavra, um gesto, postura, respiração
ajudando o corpo a relaxar.
“Uma
profunda meditação vale mais do que mil palavras.”
Textos Judaicos
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