A nossa mente inconsciente é a fonte de
muitos dos nossos problemas e auto-imagem.
As nossas crenças, hábitos e
comportamentos são armazenados como informação no nosso subconsciente, que além
disso é um enorme reservatório de forças e conhecimentos não reconhecidos.
A hipnose é uma técnica natural e eficaz para
aceder ao subconsciente, permitindo fazê-lo de uma forma fácil para libertar
velhos padrões, pensamentos, comportamentos, atitudes e crenças, curando e
reprogramando para o sucesso e bem estar.
Caracteriza-se pela entrada, voluntária, num
estado de consciência alterada – transe - para fins terapêuticos. O
praticante que encontra-se sob hipnose experimenta sensações, percepções,
pensamentos ou comportamentos modificados fulcrais para o controlo da dor.
Hipnoterapia ou hipnose clínica é o uso da
hipnose na terapia, significa que os tratamentos não são feitos pela hipnose,
mas sim em hipnose.
É uma terapia segura e natural que utiliza a
hipnose, sugestões positivas e estratégias de mudança e conta com muitas
técnicas e abordagens diferentes como a dissociação, a hipno-dessensibilização
sistemática, regressão terapêutica, terapia sugestiva ou a terapia das partes.
Aquilo que é feito na hipnoterapia é induzir
e aprofundar um estado natural em que entramos tantas vezes ao dia - um estado
leve de auto-hipnose - e ajudar a usá-lo construtivamente. Todos podem
experimentar a hipnose desde que essa seja a sua vontade. Uma vez que
"toda a hipnose é auto-hipnose", será apenas guiado a usar a capacidade
natural que já possui.
Um pouco de história
Da mesma forma, na antiga Grécia, os enfermos eram postos a dormir em templos e despertavam curados. Os gregos iam aos tempos de Sofrosine e após entrarem em transe ouviam os sermões dos sacerdotes desta deusa que diziam ter poderes curativos, após o procedimento os enfermos retornavam às suas actividades gozando de plena saúde e alegria.
Também na Índia, China, Roma, Pérsia a hipnose era utilizada para conseguir fenómenos psíquicos, que na época eram considerados místicos, esotéricos, paranormais ou sobrenaturais. Muitos documentos da antiguidade provam o uso da técnica por sacerdotes, médicos, xamãs entre outras pessoas importantes dentro de tais sociedades. Na Idade Média pessoas foram condenadas (e mesmo mortas) por fazerem uso da hipnose.
Restritiva, a Santa Inquisição identificava os dominadores da técnica como bruxos ou satanistas, e como tais eram perseguidos.
Em Agosto de 1889, foi realizado em Paris o I Congresso Internacional de Hipnotismo Experimental e Terapêutico com a representação de 223 estudiosos de 23 países. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) as situações extremas a que os médicos eram postos a trabalhar, reacendeu o uso e o valor prático e científico da hipnose. Seguindo a literatura existente acerca da hipnoanalgesia alguns jovens feridos e/ou mutilados, eram postos em transe tanto para alívio de suas dores como para execução de cirurgias. Novas pesquisas foram feitas ratificando o valor da técnica hipnótica no alívio das tensões, na anestesia e no conforto emocional.
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